Texto: Marcos Camargo
A General Motors confirmou o lançamento do Chevrolet Captiva híbrido plug-in (PHEV) para o mercado argentino. O modelo, fabricado na China sob o nome Wuling Starlight, já havia sido anunciado para o México e agora integra a estratégia da marca para o Mercosul. Por enquanto, o Brasil deve receber apenas a versão 100% elétrica do Captiva até o fim de 2025, mas a chegada da variante híbrida não está descartada.
Enquanto o Equinox permanece no Brasil apenas com motorização 1.5 turbo a combustão, o segmento de SUVs médios no país mostra forte crescimento nas vendas de híbridos plug-in, com modelos como BYD Song Plus, GWM Haval H6, Jaecoo 7 e Tiggo 7 PHEV. Diante desse cenário, a presença do Captiva PHEV na região sul-americana chama atenção.
Desenvolvido pela SAIC-GM, o Captiva PHEV utiliza um motor 1.5 a gasolina aspirado de 106 cv, combinado com um motor elétrico dianteiro. A potência total do sistema chega a 204 cv. Na China, o modelo está disponível com bateria de 9,5 kWh ou 20 kWh, oferecendo até 130 km de autonomia elétrica no ciclo CLTC.
Na ficha técnica, o Captiva híbrido plug-in é classificado como um SUV médio, com 4,74 metros de comprimento e 2,80 metros de entre-eixos — medidas que o posicionam acima de modelos como Jeep Compass e Toyota Corolla Cross em termos de espaço interno. O projeto é otimizado para propulsão elétrica, o que contribui para melhor distribuição interna e desempenho.
A possibilidade de o Captiva PHEV ser lançado no Brasil não está descartada. Assim como o Chevrolet Spark EUV e o próprio Captiva EV, o modelo pode ser importado da China. Além disso, o nome Captiva ainda possui força comercial no país, e a demanda crescente por SUVs eletrificados torna esse movimento cada vez mais provável.
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